terça-feira, 19 de junho de 2018

MAS QUE FUTEBOL, QUE NADA !


Cheguei à conclusão de que não entendo nada de futebol e gostaria de ser mais atilada e opinar de forma ativa da prosa quando meu marido e seus amigos assuntam durante a transmissão de uma partida, ainda mais agora que estamos no meio de um campeonato mundial. Não sei o que é série A, série B, o que é e pra que serve a Libertadores. Não sei nada, ouço discussões por horas e não consigo me encontrar nesse alvoroto todo. Me dá um ajutório aí Nando Gross, que és um expert no assunto e me dá a barbada de uma forma fácil de entender os principios básicos do mundo futebolístico.
Gostaria de um dia poder discutir sobre quais são as revelações, quem são os destaques, quem teve o melhor amague, o mais caborteiro, ou que amadrinhou melhor o meia pra encaçapar um gol, enfim. E dar pitacos sobre quem será o novo Neymar, o próximo goleiro daqui a 2 anos e coisa e tal, ter essa visão de forma simples.
O que posso opinar é que a atitude daquele lorpa, treinador da Alemanha, repetida e repercutida no jogo disputado com o México, e pior, pelas câmeras do mundo inteiro, cavocando no nariz ou cheirando o sovaco, me tapou de nojo. Lá vou eu saber o que é impedimento, pênalti, às vezes penso que é, mas não é... e as expressões, então, são das mais botadas. É preciso um champolion para decifrar: bicicleta, cama-de-gato, carretilha, carrinho, cavadinha, chaleira, chapéu, chocolate, deixadinha, drible-da-vaca. Lá em Bagé se dizia díble, frango, firula, pedalada, peixinho, trivela... Sei lá... Até namorei jogador de fu tebol pra ver se aprendia, mas necas... Aprendi muita coisa, mas de futebol nada...
E olha só estas preciosidades das Copas do Mundo: em 1938, Leônidas da Silva marcou um gol descalço e o Brasil venceu a Polônia por seis a cinco. Escobar, zagueiro colombiano, foi assassinado por ter feito gol contra na Copa de 94 nos Estados Unidos. Aos 42 anos e trintas e nove dias, Milla marcou o único gol da Seleção de Camarões contra a Rússia em 1994 e tornou-se o jogador mais velho a balançar as redes em Copas do Mundo. Em 1982, na Copa da Espanha, o Sheik do Kuwait, Al Sabah, invadiu o campo para pedir anulação de um gol da França contra a sua seleção e conseguiu.
E matando uma curiosidade: pelada é o nome dado aqui no Brasil a uma partida amigável de futebol com regras livres, normalmente sem a preocupação com tamanhos de campo, condição dos equipamentos e uniformes, marcações básicas, entre outros aspectos, ao contrário do futebol profissional. Sobre a origem do nome, existem algumas versões para a existência deste termo. Porém, na etimologia, estudo da origem e da evolução das palavras, acredita-se que a palavra possa ter sido derivada do latim, associada a uma metáfora já absorvida no uso comum da língua. “Pelada tem origem controversa, talvez de péla, do Latim pilella, diminutivo de pila, bola, novelo de lã. Assim, independente das versões populares, o termo pelada no futebol nada tem a ver com mulher nua, como muitos acreditavam.
Mas continuo não entendendo nada de futebol, porém, uma coisa eu sei... Não é difícil o ídolo Neymar chamar a atenção da galera, né? Seja pelos desempenhos em jogos de futebol (e agora com a Copa), pelo namoro bumerangue com Bruna Marquezine e até mesmo pelos… cabelos! Vira e mexe, o craque investe em cortes e penteados icônicos. Este último, A la pucha... mais parece um ninho de mafagafos com muitos mafagafinhos... Bueno, gosto é gosto, já dizia uma véia comendo sabão pensando que era queijo. E tenho dito!!!

quinta-feira, 14 de junho de 2018

"TÁ DE TRINCÁ O OSSO DA CABEÇA" !

Pois acostumada que sou a quebrar geada desde guria não me achico com qualquera arzitofresco! Mas tem gente que me parece sempre insatisfeita com a temperatura. Reclamam quando está calor, se afetam quando faz frio. São uns atempados mesmo!
Aqui na redação temos duas brilhantes jornalistas que têm predileção pelo ar condicionado bem gelado em dias de calor. São elas: a Jéssica Moraes e a Ananda Müller, que ao nascerem, em vez de chorar com a palmadinha do médico, já saíram lascando… em linguagem “bebezística”: “mas bah que tá caliente aqui!!!”. Já pensei em pedir ao Nando Gross para pautar as duas em matérias no Alasca ou na Sibéria. Enquanto que o colega Luís Lessa Tosca não abre mão da calentura ambulante de sua estufinha que funciona a todo trapo até num bafor de 58º! O que nos leva a crer que o nobre colega seja a própria reencarnação do  “abominável homem das neves”!
Nestes dias gélidos de trincá o osso da cabeça, o bom mesmo para aquecer o ambiente é um fogão à lenha e em riba dele um panelão do tamanho do Rio Grande borbulhando um puchero “sustancioso”, um mocotó daqueles de grudar o beiço, um pinhãozinho na chapa e o bom e gostoso milho assado na brasa. Coisas da minha infância lá na fronteira e que conservo e pratico lá “nas casa” em Itapuã.
Mas mesmo com esse tempito loco, os ciclistas andejam na madrugada pedalando contra o vento da orla do Guaíba, sem lenço nem documento… bota coragem nisso! E na madrugadita, quando me bandeio aqui para a Rádio Guaíba, cruzo por dois idosos que se perpetuaram no tempo e no espaço, e que em vez de sacudirem os ossos nos bailes da terceira idade, que é de tarde quando o solzito está a pleno, gastam a sola da bota em caminhadas pela volta do Gasômetro.
E a gente se veste parecendo uma réstia de cebola e, conforme vai esquentando, vamos descascando: casacos, jaquetas, blusões, camisetinhas, enfim… É tanto pano que mal dá pra se mover.
Na real, eu gosto do inverno. Acho que um aconchego à beira da lareira em boa companhia e molhando a palavra com um bom vinho tem o seu valor. Temos mais tempo para pôr a leitura em dia, uma prosa buena com a família, rodeada dos animaizinhos de estimação. Lá em casa não rola o jargão: tá frio de renguear cusco.
Aproveitando o mote, vamos apartar o que temos sobrando no guarda-roupas. A Capital está lotada de moradores de rua, necessitados de um abrigo, de roupas quentes. Vamos fazer uma limpa no que não nos serve mais e fazer doação nos lugares de arrecadação.
Aqueça seu coração… o frio é só um estado de espírito…

quinta-feira, 7 de junho de 2018

NÃO SEI SE CASO OU COMPRO UMA BICICLETA



“Não sei se caso ou compro uma bicicleta”. Esse ditado é antigo e eu, particularmente, depois de uma grande falta de equilíbrio e habilidade, resolvi casar, mas tenho uma certa inveja de quem pedala e “não vai prá chirca”, como se diz lá no Itapuã… Eu, se pegar uma bike, dou uma pedalada e me vou aos maricás e me tapo de espinhos… Pois a Magrela está em todas: “na rua, na chuva, na fazenda…”.
Com a profusão de carros nas grandes cidades houve o resgate desse antigo meio de transporte tão saudável. Bueno, o caso é que a bicicleta não é simplesmente uma alternativa para o trânsito nas grandes cidades. É, desde muito antes, o meio de transporte do futuro, pois quando surgiu, não havia toda essa problemática que os automóveis nos trouxeram, um “mundaréu” de gente, e um “tendéu” de fumaça. A velha Magrela é “buenacha” uma barbaridade e, de tão bem que nos faz, é a solução contra o mal.
Uns assuntam por aí que a bicicleta foi inventada por Da Vinci; outros dizem que foram monges chineses ou ainda que foi um tal “dum” relojoeiro alemão.
Pedalar é a prática do exercício da liberdade, pois o cenário vai trocando figurinhas e tudo se modifica sem tornar-se repetitivo, com o vento na cara e sol ou chuva no tampo da cabeça, não importa, sendo suas pernas a causa-efeito de toda a magia. Uma espécie de limpeza energética do vivente!
A bicicleta se presta de modo a melhorar as condições ambientais e de mobilidade. Todos deveríamos trocar pelo menos uma vez por semana o carro por uma Magrela… Executivos de terno e gravata descontraidamente pedalando, políticos e um bando de assessores e seus eleitores numa verdadeira “tropa de elite da bike“. Nós, locutores e apresentadores, virmos até a Rádio Guaíba com nossas bikes para fortalecer os pulmões para uma boa locução. Sugestão para aqueles que moram um tantinho “lejos” do Centro Histórico. As gurias vão ficar em melhor forma e os guris vão desanuviar as cacholas privilegiadas com tanta paisagem bonita pelo caminho.
Eu venho de bus porque não me afirmo na Magrela, não tenho “vaquia”, sou um zero à esquerda no cabo da pedalada. Pedalada pra mim? Só nos papagaios, mas aqueles que não possuem asas nem penas…

“QUEM ME DERA GANHAR A VIDA VIAJANDO…”

Muitos de nós alimentamos esse pensamento desde criança, além, é claro, da paixão que todo o guri tem por “brincar de carrinho! E muitos de nós realizam esse sonho conciliando essa vontade já adultos. Mas a gente sabe que na estrada da vida não temos só idas e vindas… o chão é “ancho” para se trilhar.
A profissão de motorista de caminhão surge no século XX no Brasil, tornando esses bravos viajantes deveras importantes no conjunto da economia do país. Um trabalho que, podemos dizer, é extenso, inseguro e intenso.
Muitos estão nesse caminho há bastante tempo, forcejando para manter o bruto em dia, pagar as contas, para encher as panelas, sustentar os “barrigudinhos”e, às vezes, sendo discriminados, marginalizados, dormindo mal, com uma jornada de 16 a 18 horas de trabalho.
Os caminhoneiros são a mola propulsora deste País, lutam pela aposentadoria, por um reconhecimento maior da profissão, enquanto os senhores de colarinho infestam as salas das Câmaras, se aposentam muito bem, ganham salários absurdos. Homens que não dão nada para este Brasil corrompido. E como disse um caminhoneiro outro dia, revoltado, “… que País é este que quem trabalha não vale nada e o que não vale nada tem tudo? Esse é o Brasil!”
Fica aqui minha admiração e respeito por esses fortes profissionais que botaram a cara para bater e foram à luta por todos nós!

O CAUSO DO MANECA (baseado num dos muitos causos contados por Edson Nunes Moreira)

O “seu” Edson Nunes Moreira é que conta este acontecido sobre o Maneca, que adaptei para a linguagem do rádio com a participação de colegas da Rádio Guaíba e que, vez em quando, coloco no meu programa Nos Quadrantes do Sul. Lá vai a estória do Causo do Maneca:
O Maneca era um típico “lesera” Xiru sem ofício definido, servia de mandalete para toda a gente daquela querência.
Era conhecido como “guarda-fogo”, porque estava sempre aquartelado no galpão, montado num pai-de-fogo de angico.
Mas como fedia o tal do Maneca, credo! Carregava na carcaça uma catinga das mais “urca”, uma espécie de picumã com graxa de “ovêia” usada para ensebar os arreios, por sinal, uma de suas atividades.
Na lida campeira o lorpa só atrapalhava, servindo somente para recolher os bago de touro em dias de castração. No mais, cevava o mate e ajudava as mulher a recolher os “ovo”, tirar leite, depenar as “penosa” e descascar mandioca.
Mas o Maneca tinha lá o seu orgulho machista: E cheio de xurumelas já se queixando que não era das lides domésticas foi alardeando : Só que “barrê” …. “barrê eu não “barro, bassora é “côsa” de “sirvíçu de muíé”!
Nas roda de prosa nos fim de tarde, o Maneca se mantinha calado e atento e só metia a colher quando chamado. Julgava-se um homem sabido e vivido.
Numa dessas reunião discutiam-se alguns fatos da ciência que causavam muitas controvérsias. Sucede que o espírito puro da indiada daquele pago não atinava certas notícias que apontavam naquelas plagas remotas e inté desconfiavam da veracidade dos acontecidos. E o Maneca vez em quando opinava:
“Dizem que a terra é redonda e inté arródia!!! Mas , de que jeito??? Se fosse ansim, quando a terra virasse de ponta a cabeça, todo mundo caía !!!!
E essa conversa fiada de que o homi foi na lua ???? Quem acredita , é loco da cabeça !!!!e pigarreando)-….hum hum… o papel aceita tudo !”
E o capataz, não se sabe se armando uma pulha para o coitado ou só chamando prosa, disse:
“O que tu acha disso tudo, ô Maneca ???”
O xiru velho fez um ar de sabido, pegou o pito na orêia, acendeu com o avio, pigarreou ruidosamente e lascou:
“Tem cosa que parece uma cosa, mas é OTRA cosa….”
E o Maneca fez uma pausa calculada, tirou outra baforada, olhou para a plateia atenta e arrematou: “QUE COSA…!”
Assucede que o Maneca era uma pessoa benquista. Embora não fosse um vaqueano, tinha lá suas utilidades e estava sempre bem disposto. Porém, tudo que acontecia de pitoresco era debitado pro Maneca.
Doutra feita, a peonada resolveu fazer um retoço de imitações lá no galpão, no cair da tarde. Um deles imitou passarinhos-sabiá, pomba-rôla no ninho, rouxinol, e o escambáu,demostrando bom conhecimento de ornitologia.
Outro, um gorduchito, mostrou como grita um leitão na hora da sangria. Parecia o próprio! Um terceiro imitou tão bem uma galináceo que só faltou botar ovo. Foi quando o capataz intimou:
“Maneca, arremeda um cavalo aí pra gente vê!”
Oigaletê! O vivente, que estava abancado num cepo, deu um prisco, ficou de impé e logo de quatro, deu um bufo e dois traques e se mandou campo fora.
Os gaudério tiveram que enfrenar os cavalo pra tentar alcançar aquele parelheiro. Acharam o Maneca no fundo da invernada, tapado de carrapicho e enroscado pelas bombachas no fio de arame farpado!
(risadas) Dizem inté que ele tentou escoicear um peão que quis lhe passar o cabresto!
Mas não dá pra levar muita fé nesses causo… essa peonada mente uma barbaridade. E na voz de bamo se fumo. Tiá volta Rio Grande!

"GARGULEJA GALO VÉIO" !

Hoje acordei com a cachola encafifada… Alguém já se perguntou por que os galos cantam sempre na parte da manhã? O cebolão dá trezentas voltas, mas eles abrem o peito sempre no mesmo horário,  e quem acorda cedo como eu, sabe que os emplumadinhos são que nem relógio.
Pois não é que cientistas da Universidade de Nagoya resolveram “destrambelhar a tramelinha” e descobrir o Xis da questão. Daí tentaram engrupir as avezinhas, colocando-as ocasionalmente em ambientes com bastante luz, som alto, lugares escuros e muitos outros e descobriram que as aves têm um relógio interno que reage a diversos estímulos externos. Dessa forma, constataram que motivos variados não faltam para os galos cantarem. Vai daí que, embora eles cantem religiosamente todas as madrugadas, esse não é o único horário em que eles abrem o bico privilegiado. A barulhada, o burburinhos, mudanças nos níveis de luz, tudo isso significa um perigo, uma ameaça, então, cantam para mostrar quem é que manda no terreiro. Dá pra entender então que, na real, quando cantam no finzinho da madruga, anunciam que o escuro está findando e também para mostrar quem está dominando a área, mas o que intriga os cientistas mesmo é que cantam exatamente duas horas antes da luz do sol surgir.
Bueno, o verdadeiro motivo pelo qual os galos cantam de manhãzita ainda não está no total bem compreendido. Marcar território ou reagir a estímulos? Nesses milhares de anos, a pergunta ainda não foi respondida definitivamente. Quando nos referimos ao mundo animal, sempre existe uma dúvida que ainda vai permanecer sem solução. Mas quanto ao reino hominal? Ora pois pois, comenta-se que em Brasília os galos cantam intermitentemente, a cada negação… e como negam para aquelas bandas… dizem até que os pobrezinhos dos animaizinhos já estão tomando chá de gengibre com tanchagem e sal para as goelinhas privilegiadas… estão enrouquecendo e nós enlouquecendo com tanta treta… Realmente estamos numa encruzilhada… e, por falar nisso,… galos, terreiros, encruzilhadas… assunta-se e não é a “bocca chiusa” que quem atua no terreiro brasiliense onde os galos cantam com maior força, porque a negação lá não é tripla, é bem mais que isso… é um novo babalaô, Pai Gilmar – o homem é forte !… esse solta a pessoa amada em três dias… é só conferir no noticioso
Garguleja galo véio !!!

SEMPRE CABE MAIS UM


Coração de cobrador de ônibus é coletivo como o meio de transporte em que ele exerce a profissão. Sempre cabe mais um(a) !
Alguns educados, um que outro sério como criança mijada, algum  mais grosso que dedo destroncado.
Os prestativos, os engraçadinhos, os falastrões e os galãs do transporte de massa que não podem ver um rabo de saia que já emplumam que nem galinho garnizé ciscando no terreiro.
Como sou usuária desse transporte, cenas das mais diversas passam diuturnamente pelos meus olhos e ouvidos atentos...
Lindo de ver.O cobrador feio como talho na bunda....a namorada rechonchuda e ciumenta toma conta do espaço na frente ,de pé ....troca de olhares ...cumplicidade...cheios de amor pra dar....agora ela senta no lugar de um idoso e o enlevo continua....sob a trilha sonora de uma página musical do cancioneiro sertanejo no celular da querida.... o amor é lindo...cego....surdo e espaçoso no coletivo Assunção....
Faz tempo que não me encontro com um desabotinado que tem ojeriza de idoso...pensa por certo que vai permecer mumificado na juventude que ainda lhe resta. Desde:" Vamo caminhá tia" ( pras senhorinhas que ficam de pé por  falta de banco,  na frente) à "dizeção" de nombretes(palavras chulas), lavação de roupa suja, e barbáries impublicáveis... " Ó essa aí qué passeá, embarca aqui e desembarca na outra, não tem o que fazê essas véia"!...
Outro dia cobrador e motorista falavam em alto e bom som de um colega... "Fulano? fulano é corno, aquele que trabalha na madruga...a mulher "boto-lhe "um par de aspas maior que a história grega"... e a gente ali, refém da ignorância, do humor do motorista que freia com gosto só para ver as pessoas se aboletarem como carga de animais vivos .
Fui testemunha ocular do vôo de uma passageira. O emburrado e mal amado condutor "sofrena e desaçulera "para eu desembarcar... saio pela porta da frente... quando me deparo com a cena, na porta de trás pendurada uma mulher trintona e por sorte seca de corpo voava como pandorga até que o cobrador se dar conta do acontecido. Não morreu porque não era a hora !
Gosto de ver a namorada do "motora". ela viaja junto, ele tira o olho da estrada e ela fica do ladinho ronronando como gata no cio  o tempo todo... isso que tem um aviso -' NÃO CONVERSE COM O MOTORISTA". Que nada !E como assuntam... hora entre dentes, resmungadinho, hora entre risos e olhares lânguidos , e o coletivo andando...
Tem um que eu conheço que fica no celular, no "vatezapí" charlando com as queridas, por certo, o tempo todo... baixa a cabeça e a direção vai solita até nas curvas... acho que já está tão acostumada que criou vida própria....
Outro malabarista do volante,  quando  tomava o rumo, botava um copo entre os joelhos, servia o cafèzinho e ia entre uma mordida e outra num naco de pão, sorvendo o pretinho básico e ao mesmo tempo dando opinião e se consagrando na direção.
Vi tudo e não vi nada com estes olhos que a terra há de comer um dia!
Deuzulivre !

BRINCANDO COM A MORTE

O Filomeno  era o Rei da mentira. No trabalho, em casa, pros amigos, não tinha um pingo de vergonha na cara, uma vez sim e outra não lasca...